quinta-feira, 30 de setembro de 2010

É Notícia!!! "Só um documento para votar !"

DA REDAÇÃO - O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou nesta quarta-feira (29), três dias antes da eleição, a exigência de que o eleitor apresente, no momento do voto, o título de eleitor e um documento com foto.

Por 8 votos a 2, os ministros entenderam que o cidadão será obrigado a levar apenas um documento oficial que comprove sua identidade.

A determinação de apresentar dois documentos na hora de votar foi fixada pela minirreforma eleitoral, aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado. A norma foi questionada pelo PT em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no STF.

No julgamento, os ministros do Supremo não analisaram o mérito da constitucionalidade da norma; eles concederam medida cautelar para que a exigência passe a ser interpretada de acordo com a orientação do STF.

O julgamento começou nesta quarta-feira (29), mas foi suspenso por causa do pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, quando o placar era de 7 a 0.
Antes de começar a votar na sessão desta quinta, Mendes citou reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, publicada nesta quinta, que diz que o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, teria ligado para o ministro antes do julgamento. Ele negou que seu pedido de vista tenha tido motivações político-partidárias.

“Quem me conhece sabe muito bem que jamais me deixei pautar por interesses político-partidários. Estive no TSE por longo período e inclusive fixei uma orientação para que houvesse um critério na aplicação do difícil direito eleitoral muito propenso aos ‘ismos’ de toda a índole inclusive aos casuísmos”, afirmou.

Em seu voto, o ministro negou o pedido de liminar do PT para flexibilizar a exigência e afirmou que uma novidade normativa, a essa altura, pode ser um fator de “desestabilização do processo eleitoral”. Segundo Mendes, haveria ainda “noção de oportunidade política” na ação proposta pelo PT.

O ministro disse ter dúvidas sobre a inconstitucionalidade da lei e citou ainda o gasto de R$ 3,2 milhões do TSE com a campanha publicitária para as eleições deste ano, inclusive com propaganda para informar os eleitores sobre a necessidade de apresentar título de eleitor e documento oficial com foto na hora de votar.

“Todos os índicios levam a um estado de forte dúvida. Pode ser que tenhamos uma lei que apresente inconvenientes, mas que não é inconstitucional. Podemos falar de inconveniência, podemos falar dos atrapalhos que essa exigência ocasiona, não podemos falar em inconstitucionalidade. Se entrássemos nessa seara, estaríamos fazendo mau uso do nosso poder. Não temos o poder de legislar”, disse Mendes.

JulgamentoVotaram contra a exigência os ministros Gilmar Mendes e Cezar Peluso. Na quarta-feira, antes do pedido de vista de Gilmar Mendes, já haviam votado pela derruba da exigência os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Marco Aurélio e Ayres Britto, além da relatora do processo, Ellen Gracie.

Em seu voto, a relatora defendeu a exigência da apresentação de documento de identificação. “Estou convicta de que a norma jurídica contestada estabeleceu, na verdade, a obrigatoriedade de apresentação de um documento oficial de identificação com foto. A presença do título eleitoral, que é praxe, não é tão indispensável quanto a identificação por fotografia”, afirmou a ministra.
O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski, acompanhou o voto da relatora e sugeriu ampliar a proposta para permitir que o eleitor pudesse votar apenas com o título, caso fosse corretamente identificado pelo mesário no momento da votação.

ContestaçãoEm sua contestação sobre a obrigatoriedade de apresentação de dois documentos para votar, o PT alegava que a dupla identificação seria uma redundância porque, uma vez cadastrado pela Justiça Eleitoral, o cidadão já é eleitor e só precisaria comprovar a própria identidade.

No julgamento, a defesa do PT ainda classificou a norma como um excesso. Segundo os advogados da legenda, o pedido foi feito tão perto da data das eleições por causa da decisão do TSE de ampliar o prazo para retirada da segunda via do documento, interpretada como um indicativo da dificuldade para reimprimir o documento.

Um dos objetivos da adoção da regra era promover maior segurança na identificação do eleitor e evitar episódios em que pessoas votam por outras, valendo-se do fato de o título de eleitor não conter foto.

Os documentos oficiais previstos na norma para comprovação de identidade, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente (identidades funcionais), certificado de reservista, carteira de trabalho e carteira nacional de habilitação, com foto. Certidões de nascimento e de casamento não são aceitas. Outras possibilidades, como a apresentação de cópias autenticadas de documentos, serão resolvidas caso a caso pelo mesário ou pelo juiz eleitoral.

Matéria extraída do site Diario do Aço em 30/09/2010.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fique Ligado!

Calendário eleitoral

27/09/2010 -
DA REDAÇÃO - A partir desta terça-feira (28) – cinco dias antes da eleição – é a data a partir da qual e até 48 horas depois do encerramento da eleição, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto, conforme previsto no artigo 235 do Código Eleitoral.


Ainda de acordo com o calendário estabelecido pela Resolução 23089, do Tribunal Superior Eleitoral, é o último dia para os partidos políticos e coligações indicarem aos juízes eleitorais os representantes para o Comitê Interpartidário de Fiscalização. A partir de hoje, também é a data a partir da qual o juiz eleitoral ou o presidente da mesa receptora, poderão expedir salvo-conduto em favor de eleitor que sofrer violência moral ou física na sua liberdade de votar.
Já o horário eleitoral gratuito, no rádio e na televisão, só termina nesta quinta-feira (30), três dias antes da eleição. O horário eleitoral teve início no dia 17 de agosto e somará 47 dias de divulgação.


Quinta-feira também será o último dia para propaganda política mediante reuniões públicas ou promoção de comícios com utilização de aparelhagem de sonorização fixa, entre as 8h e 0h. Também termina o prazo legal para a realização de debates. Os partidos políticos e as coligações devem indicar, até quinta-feira, aos juízos eleitorais, os nomes das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados que estarão habilitados a fiscalizar os trabalhos de votação durante o pleito eleitoral.

Matéria extraída do Jornal Diário do Aço de 27/09/2010.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

JUSTIFICATIVA PARA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI N º 25

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PARA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI QUE TEM COMO OBJETIVO NOMEAR A PRAÇA QUE ESTÁ SENDO CONSTRUÍDA NA ENTRADA DO BAIRRO MUTIRÃO, LOCALIZADA NA RUA FELÍCIO LUCIO DE MORAIS, NAS PROXIMIDADES DO NÚMERO 529.

Excelentíssimo Sr. Presidente da Câmara Municipal,

Excelentíssimos Vereadores.

É como imenso orgulho que apresento o presente projeto de lei, que tem objetivo de honrar a memória da Senhora Maria Augusta das Dores, Vovó Gute, nomeando a praça que está sendo construída na entrada do Bairro Mutirão.

Maria Augusta das Dores, falecida há 19 anos, nasceu e viveu seus 95 anos em Marliéria. Seus dois filhos e familiares ajudaram e participam na construção da história da cidade.

Seu filho Raimundo Nonato, o primogênito, construiu sua vida sempre trabalhando em Marliéria. Durante muitos anos, foi eletricista responsável pela luz elétrica da cidade, com horário para ligar e desligar diariamente, até a chegada da Cemig.

Sua filha Luiza Efigênia foi servente escolar desde a fundação do Grupo Escolar Padre João Borges Quintão até quando faleceu em 07/11/79.

Seus netos e familiares mesmo não residindo aqui, permanentemente, fazem de Marliéria um refúgio para o lazer, o descanso, a alegria e para a amizade duradoura. Todos se empenham com entusiasmo para o progresso e desenvolvimento de Marliéria.

Um dos seus netos Geraldo Magela (conhecido como Lalado) já foi um representante desta Casa Legislativa no período de 2001 a 2004.

A praça está sendo construída por seus familiares, sem utilização de dinheiro público.

Com a apresentação retro, submetemos à análise dos Nobres Vereadores este Projeto de Lei, valendo-me da oportunidade para externar meu sincero apreço por esta Casa e seus membros.

Marliéria, 17 de setembro de 2010.

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JENNER DE CASTRO QUINTÃO
VEREADOR AUTOR DO PROJETO