MARLIÉRIA – As portas do Parque Estadual do Rio Doce (Perd) nunca estiveram tão abertas para receber turistas interessados em conhecer uma das maiores remanescentes de Mata Atlântica de Minas Gerais. Árvores centenárias, madeiras nobres de grande porte e uma infinidade de animais nativos compõem o cenário até então desconhecido pela maioria das pessoas que vivem na região metropolitana do Vale do Aço.
Os 36.970 hectares da unidade de conservação abrigam, entre outros recursos naturais, 40 lagoas (maior complexo lacustre do país), 468 espécies animais e outras 1.129 vegetais, algumas ameaçadas de extinção. Embora aberto ao público, a visitação no local não corresponde às belezas naturais que oferece.
À frente da administração do parque há seis meses, o analista ambiental Vinícius de Assis Moreira tem promovido uma série de ações para incentivar a visitação de instituições de ensino e de outros segmentos da sociedade.
“O parque é dotado de toda a estrutura necessária para recepcionar a sociedade. Entretanto, até então não tínhamos encontrado uma maneira de consolidar a visitação de turistas em suas dependências. Recebemos pouca gente. Com um planejamento arrojado, queremos mudar essa realidade”, afirmou o gerente do Parque Estadual do Rio Doce.
Para que isso ocorra, regras básicas de um ambiente natural são exigidas. “Respeitar toda fauna e flora presentes, não alimentar os animais silvestres e atenção no descarte do lixo. Basicamente, os mesmos bons modos que as pessoas devem ter em casa são as exigências para se frequentar o parque. O bom senso e a educação são as nossas principais regras”, detalha. A média de visitantes por dia que o parque está apto a receber é de 2.500 pessoas.
Atrativos
Com o objetivo de aproveitar a riqueza da flora, de forma sustentável, o parque possui um herbário, que possibilita a identificação de espécies principalmente por meio da análise de suas características morfológicas, constituindo a base de pesquisas taxonômicas.
No Parque do Rio Doce, é possível encontrar espécies da avifauna como o beija-flor besourinho, chauá, jacu-açu, saíra, anumará, entre outros. Animais conhecidos da fauna brasileira também são frequentes no Perd. Capivara, anta, macacos-prego, sauá, paca e cotia, bem como espécies ameaçadas de extinção como a onça pintada, o macuco e o mono-carvoeiro, maior primata das Américas.
Nas dependências do Perd o turista conta com alojamentos e área de camping. Passeios de barco e trilhas na mata completam as atrações oferecidas pela reserva.
Reportagem do Diário do Aço em 27/11/2011 , site: www.diariodoaco.com.br
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
DIAS DAS CRIANÇAS - 2011
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